A Toráh, ou pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia, "atribuidos a Moisés", não devem ser lidos literalmente, ou seja ao pé da letra, pois eles contem códigos secretos, que somente podem ser interpretados por iniciados ou estudiosos de grande conhecimento e sabedoria, como os cabalistas. Quando estudamos a questão Josué, filho de Num da tribo de Efraim, substituto de Moisés, será necessário prestarmos atenção para diversos temas. Seu nome antigo Oséias, já significa "Salvador é Deus". Também é preciso compreender em cada alma e coração o significado de "Salvador" ou "Messiah" e também "Deus", para o judaismo mosaico.
O Messiah está dentro de nós mesmos, assim como uma centelha de Adonai Elohim Iavé em nosso coração. Quando examinamos o nome Josué, ou Joshua, estamos em torno do mesmo nome Iavé, Iochua, etc. Ou melhor dizendo IAO, como Moisés aprendeu nos mistérios do Antigo Egito. Sacerdote de IAO, Moisés, deu este nome a Josué! Seu discípulo mais próximo! Eles pertenceram a uma fraternidade antiquíssima que trazia conhecimentos ante-diluvianos misturados com os filhos de Abraão (que também são chaves de portas secretas). Veja que Abraão recebeu a benção de Melquisedeque, um ser enigmático, sem genealogia alguma e também Sacerdote do Deus Altíssimo. Não vamos entrar nestas questões neste momento.
Josué foi o discípulo predileto de Moisés. Moisés não é para ser compreendido literalmente, no sentido de que ele "foi salvo pelas águas", criado no reino do Faraó e incubido da missão de levar seu povo ao Reino de Israel. Todos estes dados não podem ser analisados ao pé da letra. Só com as exímias lentes da sabedoria do ocultismo cabalístico é possivel ter uma compreensão de tudo isto. O Faraó e o Egito sempre representam o Ego no Mundo, assim como Israel significa nossa pátria interna de amor e comunhão com o Eterno. Para se chegar a este ponto, é necessário um trabalho de regeneração interior, numa vida de sacrifíco, de amor, de "carpir pelo deserto da existência", anos após anos. Tudo isto está acontecendo com todos nós agora.
Vejamos que Josué derrubou as muralhas de Jericó, uma das mais antigas cidades da humanidade, com som de sete trombetas e movimentos e pessoas repetindo o número sete que é cabalístico. Moisés herdou do Antigo Egito, conhecimentos que se perderam nos tempos, inclusive o poder do uso do som. Nós sabemos que o som movimenta os átomos do ar. Por esta razão nós o escutamos.
Outra questão é quando Josué pede a Deus para parar o sol e a lua, durante a batalha em defesa dos gibeonitas contra o ataque dos cinco reis cananeus.
Parado por parado, podemos dizer que o sol já está, embora não totalmente. Quem gira é a terra em volta do sol. Então teria que parar a Terra e não o sol. Como a velocidade de rotação da Terra é de 1669Km/h na linha do equador e a velocidade de translação(em torno da pista do sol)é de 106.798Km/h, se frenássemos o planeta, não ficaria nada sobre sua superfície e nem conseguiríamos supor como após a frenagem ficaria a sua reconfiguração. À primeira vista poderíamos dizer que esta história é para uma época atrasada em que ninguém tinha noção do movimento da terra em volta de si e em torno do sol. Melhor seria jogar a Bíblia fora. Pelo amor do Eterno, não façam isto. Não cometam esta loucura. Conhecimento sem sabedoria é loucura.
Mas se você procurar estudar como foi escrita a Toráh (pentateuco), como ela foi codificada em rolos, como foi ensinada a um grupo seleto de forma oral, poderá perceber o que há de maravilhoso e divino na Toráh. Cabaláh é a alma da alma da Toráh!
Quando estudamos Cabaláh, tem uma sefirá no centro da Árvore da Vida, que se chama tiphareth, restando o grupo de sefirotes em número de seis, mais uma oculta que é Daath. Em geral, o grupo sefirote é o seguinte: Kether, Kchokmah, Binah, (Daath-está oculta), Chesed, Geburah, Tiphareth, Netsach, Hod, Yesod e Malchuth, que é nosso mundo todo, este universo que percebemos. Pior ainda, percebemo-lo com os nossos pobres cinco sentidos e achamos que é tudo que existe! Em cima dele traçamos todas as nossas teorias e leis, aprisionados aos cinco sentidos e às categorias de tempo e espaço, que são nossas míseras capacidades interpretativas. Há muita coisa além disto.
Tifhareth representa o Chakra Cósmico, Shemesh, nome hebraico para o Sol, que em nosso corpo se situa em nosso coração. Está ligado à devoção da Grande Obra de purificação do ser humano.
Ora, enquanto o homem não parar e meditar no interior de seu coração, ele não tem como se elevar e alcançar o reino da harmonia, entre aspas "A Terra do Israel Eterno". É preciso de parar as ânsias deste sol interior. Só assim realizará o Messiah dentro de si. Será um yeoud, um judeu, um separado, para entrar no Israel, a terra dos homens ligados ao Altíssimo. Esta porta está aberta para todos os seres humanos, sem distinção.
Todos sabemos que os rolos sagrados, que já eram pré-codificados, foram reformulados na época de Salomão, trezentos e tantos anos após Moisés. Depois, séculos mais tarde, foram reinterpretados por São Jerônimo e o que sobrou? Que poderiam eles compreender dos ensinamentos do Grande Sábio Moshe dentro de seu grupo de eleitos?
Procurem pesquisar e verão que são histórias codificadas e só podem ser interpretadas por quem frequentou a Escola Misteriosa dos Sábios. É apenas uma dica. A outra? Quando o discípulo estiver preparado o ensinamento e o mestre aparecerão.
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