sábado, 21 de março de 2015

JOSUÉ, O SOL, TORAH E KABBALAH

A Toráh, ou pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia, "atribuidos a Moisés", não devem ser lidos literalmente, ou seja ao pé da letra, pois eles contem códigos secretos, que somente podem ser interpretados por iniciados ou estudiosos de grande conhecimento e sabedoria, como os cabalistas. Quando estudamos a questão Josué, filho de Num da tribo de Efraim, substituto de Moisés, será necessário  prestarmos atenção para diversos temas. Seu nome antigo Oséias, já significa "Salvador é Deus". Também é preciso compreender em cada alma e coração o significado de "Salvador" ou "Messiah" e também "Deus", para o judaismo mosaico.
O Messiah está dentro de nós mesmos, assim como uma centelha de Adonai Elohim Iavé em nosso coração. Quando examinamos o nome Josué, ou Joshua, estamos em torno do mesmo nome Iavé, Iochua, etc. Ou melhor dizendo IAO, como Moisés aprendeu nos mistérios do Antigo Egito. Sacerdote de IAO, Moisés, deu este nome a Josué! Seu discípulo mais próximo! Eles pertenceram a uma fraternidade antiquíssima que trazia conhecimentos ante-diluvianos misturados com os filhos de Abraão (que também são chaves de portas secretas). Veja que Abraão recebeu a benção de Melquisedeque, um ser enigmático, sem genealogia alguma e também Sacerdote do Deus Altíssimo. Não vamos entrar nestas questões neste momento.
Josué foi o discípulo predileto de Moisés. Moisés não é para ser compreendido literalmente, no sentido de que ele "foi salvo pelas águas", criado no reino do Faraó e incubido da missão de levar seu povo ao Reino de Israel. Todos estes dados não podem ser analisados ao pé da letra. Só com as exímias lentes da sabedoria do ocultismo cabalístico é possivel ter uma compreensão de tudo isto. O Faraó e o Egito sempre representam o Ego no Mundo, assim como Israel significa nossa pátria interna de amor e comunhão com o Eterno. Para se chegar a este ponto, é necessário um trabalho de regeneração interior, numa vida de sacrifíco, de amor, de "carpir pelo deserto da existência", anos após anos. Tudo isto está acontecendo com todos nós agora.
Vejamos que Josué derrubou as muralhas de Jericó, uma das mais antigas cidades da humanidade, com som de sete trombetas e movimentos e pessoas repetindo o número sete que é cabalístico. Moisés herdou do Antigo Egito, conhecimentos que se perderam nos tempos, inclusive o poder do uso do som. Nós sabemos que o som movimenta os átomos do ar. Por esta razão nós o escutamos.
Outra questão é quando Josué pede a Deus para parar o sol e a lua, durante a batalha em defesa dos gibeonitas contra o ataque dos cinco reis cananeus.
Parado por parado, podemos dizer que o sol já está, embora não totalmente. Quem gira é a terra em volta do sol. Então teria que parar a Terra e não o sol. Como a velocidade de rotação da Terra é de 1669Km/h na linha do equador e a velocidade de translação(em torno da pista do sol)é de  106.798Km/h, se frenássemos o planeta, não ficaria nada sobre sua superfície e nem conseguiríamos supor como após a frenagem ficaria a sua reconfiguração. À primeira vista poderíamos dizer que esta história é para uma época atrasada em que ninguém tinha noção do movimento da terra em volta de si e em torno do sol. Melhor seria jogar a Bíblia fora. Pelo amor do Eterno, não façam isto. Não cometam esta loucura. Conhecimento sem sabedoria é loucura.
Mas se você procurar estudar como foi escrita a Toráh (pentateuco), como ela foi codificada em rolos, como foi ensinada a um grupo seleto de forma oral, poderá perceber o que há de maravilhoso e divino na Toráh. Cabaláh é a alma da alma da Toráh!
Quando estudamos Cabaláh, tem uma sefirá no centro da Árvore da Vida, que se chama tiphareth, restando o grupo de sefirotes em número de seis, mais uma oculta que é Daath. Em geral, o grupo sefirote é o seguinte: Kether, Kchokmah, Binah, (Daath-está oculta), Chesed, Geburah, Tiphareth, Netsach, Hod, Yesod e Malchuth, que é nosso mundo todo, este universo que percebemos. Pior ainda, percebemo-lo com os nossos pobres cinco sentidos e achamos que é tudo que existe! Em cima dele traçamos todas as nossas teorias e leis, aprisionados aos cinco sentidos e às categorias de tempo e espaço, que são nossas míseras capacidades interpretativas. Há muita coisa além disto.
Tifhareth representa o Chakra Cósmico, Shemesh, nome hebraico para o Sol, que em nosso corpo se situa em nosso coração.  Está ligado à devoção da Grande Obra de purificação do ser humano.
Ora, enquanto o homem não parar e meditar no interior de seu coração, ele não tem como se elevar e alcançar o reino da harmonia, entre aspas "A Terra do Israel Eterno". É preciso de parar as ânsias deste sol interior. Só assim realizará o Messiah dentro de si. Será um yeoud, um judeu, um separado, para entrar no Israel, a terra dos homens ligados ao Altíssimo. Esta porta está aberta para todos os seres humanos, sem distinção.
Todos sabemos que os rolos sagrados, que já eram pré-codificados, foram reformulados  na época de Salomão, trezentos e tantos anos após Moisés. Depois, séculos mais tarde, foram reinterpretados por  São Jerônimo e o que sobrou? Que poderiam eles compreender dos ensinamentos do Grande Sábio Moshe dentro de seu grupo de eleitos?
Procurem pesquisar e verão que são histórias codificadas e só podem ser interpretadas por quem frequentou a Escola Misteriosa dos Sábios. É apenas uma dica. A outra? Quando o discípulo estiver preparado o ensinamento e o mestre aparecerão.

domingo, 28 de agosto de 2011

JOSUÉ, O SOL, TORÁH E A CABALÁH

A Toráh, ou pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia, "atribuidos a Moisés", não devem ser lidos literalmente, ou seja ao pé da letra, pois eles contem códigos secretos, que somente podem ser interpretados por iniciados ou estudiosos de grande conhecimento e sabedoria, como os cabalistas. Quando estudamos a questão Josué, filho de Num da tribo de Efraim, substituto de Moisés, será necessário  prestarmos atenção para diversos temas. Seu nome antigo Oséias, já significa "Salvador é Deus". Também é preciso compreender em cada alma e coração o significado de "Salvador" ou "Messiah" e também "Deus", para o judaismo mosaico.
O Messiah está dentro de nós mesmos, assim como uma centelha de Adonai Elohim Iavé em nosso coração. Quando examinamos o nome Josué, ou Joshua, estamos em torno do mesmo nome Iavé, Iochua, etc. Ou melhor dizendo IAO, como Moisés aprendeu nos mistérios do Antigo Egito. Sacerdote de IAO, Moisés, deu este nome a Josué! Seu discípulo mais próximo! Eles pertenceram a uma fraternidade antiquíssima que trazia conhecimentos ante-diluvianos misturados com os filhos de Abraão (que também são chaves de portas secretas). Veja que Abraão recebeu a benção de Melquisedeque, um ser enigmático, sem genealogia alguma e também Sacerdote do Deus Altíssimo. Não vamos entrar nestas questões neste momento.
Josué foi o discípulo predileto de Moisés. Moisés não é para ser compreendido literalmente, no sentido de que ele "foi salvo pelas águas", criado no reino do Faraó e incubido da missão de levar seu povo ao Reino de Israel. Todos estes dados não podem ser analisados ao pé da letra. Só com as exímias lentes da sabedoria do ocultismo cabalístico é possivel ter uma compreensão de tudo isto. O Faraó e o Egito sempre representam o Ego no Mundo, assim como Israel significa nossa pátria interna de amor e comunhão com o Eterno. Para se chegar a este ponto, é necessário um trabalho de regeneração interior, numa vida de sacrifíco, de amor, de "carpir pelo deserto da existência", anos após anos. Tudo isto está acontecendo com todos nós agora.
Vejamos que Josué derrubou as muralhas de Jericó, uma das mais antigas cidades da humanidade, com som de sete trombetas e movimentos e pessoas repetindo o número sete que é cabalístico. Moisés herdou do Antigo Egito, conhecimentos que se perderam nos tempos, inclusive o poder do uso do som. Nós sabemos que o som movimenta os átomos do ar. Por esta razão nós o escutamos.
Outra questão é quando Josué pede a Deus para parar o sol e a lua, durante a batalha em defesa dos gibeonitas contra o ataque dos cinco reis cananeus.
Parado por parado, podemos dizer que o sol já está, embora não totalmente. Quem gira é a terra em volta do sol. Então teria que parar a Terra e não o sol. Como a velocidade de rotação da Terra é de 1669Km/h na linha do equador e a velocidade de translação(em torno da pista do sol)é de  106.798Km/h, se frenássemos o planeta, não ficaria nada sobre sua superfície e nem conseguiríamos supor como após a frenagem ficaria a sua reconfiguração. À primeira vista poderíamos dizer que esta história é para uma época atrasada em que ninguém tinha noção do movimento da terra em volta de si e em torno do sol. Melhor seria jogar a Bíblia fora. Pelo amor do Eterno, não façam isto. Não cometam esta loucura. Conhecimento sem sabedoria é loucura.
Mas se você procurar estudar como foi escrita a Toráh (pentateuco), como ela foi codificada em rolos, como foi ensinada a um grupo seleto de forma oral, poderá perceber o que há de maravilhoso e divino na Toráh. Cabaláh é a alma da alma da Toráh!
Quando estudamos Cabaláh, tem uma sefirá no centro da Árvore da Vida, que se chama tiphareth, restando o grupo de sefirotes em número de seis, mais uma oculta que é Daath. Em geral, o grupo sefirote é o seguinte: Kether, Kchokmah, Binah, (Daath-está oculta), Chesed, Geburah, Tiphareth, Netsach, Hod, Yesod e Malchuth, que é nosso mundo todo, este universo que percebemos. Pior ainda, percebemo-lo com os nossos pobres cinco sentidos e achamos que é tudo que existe! Em cima dele traçamos todas as nossas teorias e leis, aprisionados aos cinco sentidos e às categorias de tempo e espaço, que são nossas míseras capacidades interpretativas. Há muita coisa além disto.
Tifhareth representa o Chakra Cósmico, Shemesh, nome hebraico para o Sol, que em nosso corpo se situa em nosso coração.  Está ligado à devoção da Grande Obra de purificação do ser humano.
Ora, enquanto o homem não parar e meditar no interior de seu coração, ele não tem como se elevar e alcançar o reino da harmonia, entre aspas "A Terra do Israel Eterno". É preciso de parar as ânsias deste sol interior. Só assim realizará o Messiah dentro de si. Será um yeoud, um judeu, um separado, para entrar no Israel, a terra dos homens ligados ao Altíssimo. Esta porta está aberta para todos os seres humanos, sem distinção.
Todos sabemos que os rolos sagrados, que já eram pré-codificados, foram reformulados  na época de Salomão, trezentos e tantos anos após Moisés. Depois, séculos mais tarde, foram reinterpretados por  São Jerônimo e o que sobrou? Que poderiam eles compreender dos ensinamentos do Grande Sábio Moshe dentro de seu grupo de eleitos?
Procurem pesquisar e verão que são histórias codificadas e só podem ser interpretadas por quem frequentou a Escola Misteriosa dos Sábios. É apenas uma dica. A outra? Quando o discípulo estiver preparado o ensinamento e o mestre aparecerão.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

HOLOCAUSTO NUNCA MAIS! HOMENAGEM A DOIS SOBREVIVENTES: MICHAEL CARASSO E LUCIA CARASSO

Primeiramente falarei de MICHAEL CARASSO, que neste momento está em outro plano. Quem lê o seu livro entitulado 112-382 - EU SOBREVIVI, verá em suas páginas, história de sua vida, algo que transcende tudo o que já foi mostrado pelo cinema internacional a respeito do nazismo e de um homem que peço a licença ao Eterno de digitar seu nome, não pela sua dignidade, mas pela sua malignidade, ADOLF HITLER, pois as palavras possuem poder, principalmente este homem, que foi uma das maiores vergonhas de ser humano que a humanidade teve a infelicidade de ter em seu meio. Este homem desonrou a lei sublime do Eterno, de sermos feitos à imagem e semelhança Dele.
MICHAEL CARASSO, nome sagrado que deve ser pronunciado sendo cada sílaba ritmada com a batida do coração na cadência do amor, viveu seus últimos anos na Grande Vitória-Espírito Santo e através de sua maravilhosa LÚCIA CARASSO, com seus dois dígnos filhos SALOMÃO CARASSO e ABRAÃO CARASSO, construiram uma numerosa e elogiavel família. Acima de tudo contribuiram para o engrandecimento do Estado do Espírito Santo, através de todas as atividades profissionais em que se engajaram.
Mas me chamou demais a atenção, a revelação do Sr.MICHAEL quanto ao seu monoteismo e sua adoração por ADONAI ELOIM. Foi nesta encruzilhada de seu fabuloso livro que nós nos encontramos e nos reconhecemos. Foi este o momento supremo, onde estivemos juntos sempre a receber o Torah, na travessia do deserto. Foi esta marca que ficou permanente em nossas almas. Os nazistas colocaram números em seus braços, como os fazendeiros marcam seus animais. Porém, o Eterno colocou uma marca em nossa alma, desde o tempo de nosso Pai Abraão e que nos fez unidos a Ele. Qualquer ser humano que quiser ser unido ao Eterno e compreender no fundo de seu coração, ganhará neste momento uma comenda carimbada para sempre em sua alma. Neste momento ele será um judeu. Nosso Pai Abraão era persa e se tornando unido ao Eterno, tornou-se judeu.
MICHAEL CARASSO eu estou contigo todos os dias, pois estamos na face de ADONAI ELOIM, EL SHADAI, IAVÉ SUPREMO. Como foi grande a sua alma ao compreender que só existe o UNO. O Eterno é o Ser. O Ser não é somente um verbo. O Ser é tudo. Quando a felicidade invade a sua alma, você é feliz. Quando você termina de estudar, você é formado em alguma coisa. O verbo ser atravessa todas as coisas.
Não é possivel ter duas divindadas, três ou mais. Foi isto que nosso Pai Abraão compreendeu e nos legou a todos nós que conseguimos assimilar esta sabedoria que por ser simples demais, se torna ao mesmo tempo dificil, porém, jamais inacessivel de ser compreendida.
Se houvessem dois Eternos, ou mais, para que acontecesse  uma separação ao ponto de entender a presença da dualidade, da trindade, da quaternidade, etc. sem dúvida alguma Deus seria o primeiro Eterno, Aquele que surgiu antes dos demais. Ora, neste caso, os demais ficariam em segundo plano, por mais estupendos que fossem e só poderiam emanar Daquele que foi o primeiro a surgir.
Outro fator interessante é que ADONAI ELOIM não tem princípio. Ora, se ele tivesse início, o que haveria antes Dele? Então ele não existiria. Se houvesse algo antes do Ser, este algo seria o verdadeiro Ser, pois teria a primazia de ser inicial, primordial. Não é possivel o Não-Ser. Você consegue pensar numa coisa que não é? Tente pelo resto de sua existência a pensar em algo que nunca existiu? Tente pensar também em algo que não esteja em espaço algum. Não conseguirá de forma alguma, pois tudo tem que existir dentro do tempo e do espaço, para a sua compreensão humana.
Então o Eterno sempre existiu. Ele não tem princípio, nem meio, nem fim. Não há de forma alguma uma maneira de existir outro ser, que não seja o Ser, o Eterno ADONAI ELOIM. Por esta grandeza do Sr.MICHAEL CARASSO eu sinto sua presença na face do Eterno. Pediria à família CARASSO que enviasse este livro a todas as livrarias do Brasil e do planeta, porque o autor dele, escreveu-o com a luz do Eterno!
E por falar em luz, rendo minha homenagem a LUCIA CARASSO. Ela também traz em seu braço esquerdo um número gravado pelos nazistas. Também sobreviveu ao holocausto, como o seu marido. Estar diante da senhora LUCIA CARASSO é como se banhar na luz de ADONAI ELOIM, pois sua face, seu sorriso e seu olhar, são como faróis espelhando a luz divina.
Vovó LUCIA pode ser considerada símbolo sagrado da alma do povo do Estado do Espírito Santo. Seus anos dedicados de trabalho nas terras capixabas, sacralizaram o ambiente iluminado da Grande Vitória. Imaginar tudo que ela passou com seu marido nos campos nazistas de concentração e ver em sua presença afavel, o símbolo de nossos patriarcas, de nossos profetas, no caminho do amor, do perdão, da alegria e da fé na vida sob a benção de ADONAI ELOIM.
VOVÓ  LUCIA  demonstra com sua presença a irradiação de todos os ensinamentos maravilhosos, gravados nos livros sagrados, sejam eles o Torah, o Talmude, o Guemara, a Bíblia, ou quaisquer outros de quaisquer religiões, que encaminhem o ser humano para realizar em si a face divina de Deus.

sábado, 4 de junho de 2011

LIVRO DO ECLESIASTES OU PREGADOR E VOVÔ ARISTIDES

Quando eu estava por volta dos meus doze anos, meu avô Aristides pediu-me para ler o livro de Eclesiastes ou Pregador e explicar para ele o que havia entendido. Naquela época eu já lia Drumond, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Pablo Neruda, Guimarães Rosa, Lispector, Rubem Braga, Veríssimo(s), José Lins e todos os divinos mestres literários.
Porém, meu sábio avô colocou-me diante de uma realidade espiritual permanente. Logo no capítulo 1, Salomão nos fala da vaidade de todas as cousas terrestres (uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece......o que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: de modo que nada há de novo debaixo do sol...) Numa parte, vers.12 diz: "Eu, pregador, fui Rei sobre Israel em Jerusalém." E no original em hebraico, ele afirma que foi, foi....
Uma reflexão nos leva profundamente a uma avaliação do que somos aqui na terra e nos encaminha para a humildade, porque não somos nada, realmente nada, embora muita gente pense e diga "eu sou isto, sou aquilo", enquanto deveria dizer "eu estou hoje nisto, naquilo, mas amanhã só Deus sabe do meu destino". Fico imaginando nas inúmeras pessoas que conhecem esta verdade sagrada e ainda pisam sobre os outros, deixando um rastro de destruição, sem saber o tsunami que os aguarda lá na frente.
No capítulo 2 encontramos o saber filosófico que os prazeres e as riquezas não dão felicidade (Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?)
Certamente que Deus nos deu o corpo, a alma e o espírito, assim como a capacidade criativa para serem exercidas em toda a sua plenitude, assim como todo o homem tem o direito a tudo isto, porém o verdadeiro prazer e a verdadeira alegria estão nas mãos do Eterno.
O capítulo 3 nos alerta: há para todas as coisas um tempo determinado por Deus (Todos vão para um lugar: todos são pó e todos ao pó tornarão). Eu prefiro não falar mais nada e fazer um silêncio sobre esta assertativa.
O capítulo 4 nos alerta sobre os males e as tribulações da vida (vi a todos os viventes andarem debaixo do sol com o mancebo, o sucessor, que ficará em seu lugar). Entre outras coisas, ficou isto entre eu e meu avô e espere que fique entre eu e meus netos.
No capítulo 5, temos vários conselhos práticos ( guarda teu pé, quando entrares na Casa do Senhor...Não te precipites com a tua boca...Cumpra os teus votos... Leiam e meditem.
No capítulo 6 ele resume que é lícito gozar os bens que Deus fez e nos deu, mas estes não podem satisfazer a alma (sendo certo que há muitas cousas que aumentam a vaidade, que mais tem o homem de melhor?).
No capítulo 7, ele nos ensina as vantagens do sofrimento, da paciência e da moderação (longe está o que foi, e profundíssimo, quem o achará?).
No capítulo 8 ele nos encaminha para as vantagens adquiridas à obediência ao rei  (porque a palavra do Rei tem poder, e quem lhe dirá: que fazes?). Cuidado, pois este rei, não são os nossos governantes humanos, mas sim o Eterno! Também reflete que o pecador não é logo castigado; o justo vê-se muitas vezes em adversidade, mas com certeza a justiça divina não falha!
No capítulo 9, é preciso sabedoria para entendê-lo, pois se à primeira vista parece que as mesmas cousas sucedem aos justos e injustos, de outra forma ele nos convida a gozar dos bens que Deus nos deus.
 Há uma ressalva interessante entre 9:11 e 9:18 que resumindo quer nos levar a compreender que a sabedoria é muitas vezes mais útil aos outros do que a aqueles que a possui (isto à primeira vista).
O capítulo 10 significa que a loucura é a causa de muitas desgraças (todo o texto é presente).
No capítulo 11 nos convida a fazer o que é bom no tempo oportuno (grande sabedoria para os apressados!).
O capítulo 12 recomenda que a mocidade deve preparar-se para a velhice e para a morte (Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: não tenho neles contentamento). Do cap.12 vers 10 a 14 nos ensina o Pregador que todo o dever do homem consiste em temer a Deus e em guardar os seus ensinamentos.
Vaidade de vaidades! Começa a proclamar o Pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade! Tudo é como correr atrás do vento! Vaidade das vaidades. tudo é vaidade, vai terminando seus ensinamentos o Pregador.
Meu irmão, minha irmã, aprenda uma coisa comigo que aprendi com Vovô Aristides: Não desvie os seus pés do caminho do Senhor! Pelo menos na hora em que for dormir, diga: Senhor, em tuas mãos guardo o meu espírito e quando levantares: Senhor, caminhe comigo durante este dia! E quando chegar a hora das refeições: Senhor abençoe este alimento!












sábado, 16 de abril de 2011

AMMAR AL AMMAR REVELA UM POUCO DO SEU SEGREDO: ISTO É INCRÍVEL!

Quando Adameve El Salem se apresentou ao grande sábio Ammar Al Ammar para entrar em sua Congregação, nem podia imaginar o caminho que iria percorrer. Moisés que o diga! El Salem chegou até à entrada da famosa Escola dos Sábios, meio apreensivo e um pouco nervoso. Al Ammar mandou chamá-lo para uma conversa reservada numa sala condecorada e com vários caracteres egípcios.
"Não repare meu filho! Sou muito ligado à antiga sabedoria do atlantes!"  Neste momemento El Salem  ficou meio tonto! "Atlantes? Não seria pura lenda? Ou seria mesmo uma verdade?" Mas só pensou e não comentou nada com o Mestre.
"Meu filho é de sua livre e expontânea vontade entrar para nossa Congregação?"  "Sim, desejo estudar com vocês, pois vejo que as pessoas se desenvolvem muito e adquirem habilidades e harmonia!"
"Então, meu amado, gostaria de saber se está disposto a aceitar nossas primeiras regras. Em primeiro lugar você deve ser esforçar na humildade. Mesmo que estude todas as ciências deste mundo, deverá saber que o universo possui um mistério que nossa pequenina mente não consegue desvendar. Um mistério profundo e divino. Você poderá chegar até Kheter, mas saberá que além daí no mundo de Ein Soft, nenhum de nós nada sabe. Ninguém conhece nada a respeito do Eterno! Mas para nós não importa qual é a religião que uma pessoa tem. Nós compreendemos que este assunto de religião é uma questão social, do lugar, do meio em que nascemos. Se tivéssemos nascido na Índia, seríamos hinduistas. Portanto, nós temos aqui nosso livro sagrado que é o Torah, mas respeitamos os livros sagrados de todas as religiões. Nós temos nossa forma de comunicarmo-nos com o Eterno. Mas respeitamos as outras formas dos outros povos. Na nossa congregação entram pessoas de todos os credos e são nossos irmãos. Nossa forma particular de adoração é a janela pela qual vemos o universo, porém nossa casa possui muitas janelas e depende de cada um debruçado em seus umbrais, a forma de adorar a Deus.
Em segundo lugar, todos os homens são nossos irmãos. Não só os semitas, mas os camitas, os jafetistas negros, os hindús, os chineses, são todos nossos irmãos. Se nascemos em uma cultura e produzimos sociedade nela, não significa que ela seja a única verdade social. Os outros construíram suas culturas e suas verdades que devemos respeitar. Portanto em nossa Congregação temos irmãos de todos os povos da terra.
Em terceiro lugar está a fraternidade. Se somos irmãos de todos, devemos ser fraternos com todos. Você negaria pão ao seu irmão do meio, ou ao seu irmão mais velho, ou ao seu irmão mais novo se estivesse com fome? Negaria agasalho, direito de moradia? Negaria um conforto na hora de seu sofrimento?
Claro que não! Pois bem, da mesma forma com que você ama seu irmãos consanguíneos, você deverá amar todos os outros irmãos, filhos de outros pais, porque na totalidade somos todos irmãos.
A Kaballa antiga dos sábios judeus ensinava que no início nossos pais adâmicos eram um só. Antes havia um arquétipo perfeito de homem o Adom Kadmon, anterior aos nossos pais Adom e Eve, do qual herdaram o dom de reproduzir toda a humanidade.
Cada um de nós é uma célula, ou melhor dizendo um átomo deste homem planetário perfeito e quando realizarmos em plena união a lei do amor, concretizaremos a Idéia Semente que o Eterno lançou para desenvolver a humanidade. Se estiver disposto em coração e alma a aceitar estes princípios, com certeza, poderá fazer uma iniciação em nosso Santuário!"
EL SALEM proferiu silenciosamente "sim!". Em uma semana já estava sentado com o Mestre Al Ammar em uma enorme mesa, aprendendo em gotas, uma sabedoria sem fim.

DIRETORA COMETE ASSÉDIO MORAL, MAS NECESSITA DE AJUDA ESPIRITUAL

Alguém me confidenciou que foi perseguida injustamente por uma diretora sua, de uma forma insuportavel, num nível de perseguição dificil de se compreender, uma vez que a perseguidora dizia-se e apresentava-se como religiosa, frequentadora de igreja, denominava-se evangélica e andava com a biblia sagrada debaixo do braço.
Esta diretora fez de tudo que pôde para expulsá-la da escola. Chamou-a de louca, de imprestavel, sumiu com papéis dela, destruiu arquivos que ela tinha organizado durante meses, para produzir uma cena e uma impressão em outras pessoas, de que sua subalterna era incapaz, imcopetente, maluca, etc.
As atitudes agressivas de assédio moral chegaram a um ponto tal, que esta pessoa adoeceu profundamente, retirou-se do local de trabalho humilhada, banida e ridicularizada. Não conseguia mais dormir, nem alimentar-se regularmente e suas relações familiares e sociais foram simplesmente implodidas. Ela queria que eu lhe desse uma explicação que a acalentasse. Necessitava inclusive de parar de tomar remédios, que antes nunca tinha tomado.
Disse-lhe que o fato de alguém apresentar-se como religioso, mostrar carteirinha de membro de alguma congregação, exibir amizades com chefes religiosos e falar o nome de Deus a toda hora, não significa que é uma pessoa religiosa, mais ainda pelos atos que esteja praticando. A dedução é imediata. Esta pessoa é sádica e narcisista. Gosta de ver os outros sofrer, porque não suporta ver a alteridade, a diferença, o que sobressai entre ela e esta pessoa. Sendo narcisista, quer olhar o outro colocando um espelho entre ambos, olhando-se a si mesmo. Não consegue devido à presença do outro ser mais forte que a sustentação de seu espelho.  A inteligência e o brilho do outro ofusca de longe a imagem dela no espelho. É um outro que ela não consegue atropelar na face de seu espelho.
Como é portadora de doenças mentais, encontra como recurso a psicotização de Deus. Isto é, materializa Deus para si. Geralmente estas pessoas dizem "o meu Deus me disse", "o meu Deus me esclareceu", "o meu Deus me enviou", "o meu Deus me revelou". Fazem o que fizeram os falsos adoradores no deserto do Sinai, quando recriaram o Boi Ápis para sua adoração. Eles eram psicóticos. Eram terríveis companheiros de jornada.
Esta falsa Divindade que criam para si, também é um recurso para sustentar a caída do espelho e a queda das máscaras, que vão se sucedendo com o tempo, pois ninguém consegue enganar a todo mundo, por um longo período de tempo. Chega o momento em que as outras pessoas começam a perceber o reino da verdade. Quem tem a verdade se liberta e torna-se um crítico correlato com a situação que está vivendo. Passa a perceber com mais clareza. A verdade é como uma máquina de lavar. Separa com o bater dos dias, as impurezas impressas. A verdade também começa a destroçar o espelho do narcisista.
Esta Diretora precisa urgentemente de um tratamento mental com um psicólogo ou psicanalista. Ela é quem está doente. Por esta razão é que treinamos desde cedo a amar o Eterno sobre tudo, a não construir outros deuses sobre ele e ao nosso próximo como a nós mesmos, como uma forma sadia de não adoecermos, de não cairmos nas redes das psicoses e das doenças, pois o Universo retribui ao semeador aquilo que ele planta.
Ela, a perseguida, deveria de joelhos pedir ao Eterno que cuide desta pessoa, que a cure, que a transforme, que a liberte destas psicoses, porque tudo retorna à fonte, a tendência de nossos atos é de produzirem frutos conforme nossa semeadura.

domingo, 13 de março de 2011

GÊNESIS ESTÁ COMPROVADO CIENTIFICAMENTE

Lemos em Gênesis 1.1: "BERÊSHÎT  BÂRÂ ELOHÎM   ÊTH-HA-SHÂMAÎM   W'ÊTH-HÂ-ÂRETZ",  o que foi traduzido literalmente para "no princípio criou Deus o céu e a terra".
O aramaico, o hebraico e o árabe, são linguas co-irmãs, pois têm a mesma origem e raíz. A palavra antiquíssima ELOHÎM, no aramaico ALAHA e no árabe ALLÁ, embora nas traduções são vertidas como deus, divindade, não tem significado nem masculino, nem feminino em sua originalidade. A palavra ALAHA OU ALLÁ, na sua mais distante origem é a comunhão do SIM (AL) com o NÃO (LA). Este sim e este não, também estão longe do sentido que tem para nós, melhor seria compreendermos como dualidades que se compenetram, ou forças que giram e se reproduzem, etc. Heráclito(século VI a.C.) dizia "panta rei", ou " tudo flui proveniente à tensão contínua que há entre os opostos".   Portanto, este Deus, este Senhor na forma traduzida, melhor diríamos na forma traída, pois tradução, em latim é traducere e trair é tradere, ambas com a mesma raiz latina, ficou masculino ou feminino, por falta de conhecimento íntimo e profundo da mística dos antigos sábios. Traduzir deveria ser conduzir para, levar para um outro, fazer o papel de uma ponte entre uma cultura e outra. Só que na travessia desta ponte o tradutor se afasta demais das margens originais das verdades reveladas da formas arquetípicas destas antigas civilizações.
Berêshît tem significado como um início fora do tempo e do espaço, um poder de ser divino. Não é um início ponto zero, comum de nossa mente racional presa ao jogo da ação x reação.  Esta é a resposta que os autores do Big-Bang não conseguem entender com suas mentes racionais, para a pergunta: "E antes do Big-Bang, de tudo aquilo que envolveu o Big-Bang, o que havia?" Antes havia o extraordinário, o que está além do ordinário. Mas mesmo assim só com o sacrifício poético é possivel compreender este princípio que está presente permanentemente. Recordo-me de quando Heráclito brincava com as crianças ao lado do templo de Artêmis, os cidadãos o repreenderam dizendo que ele estava perdendo tempo, em lugar de ir tratar dos assuntos da polis (cidade), ao que Heráclito disse,  significou que o divino estava ali, naquela brincadeira no meio das crianças. Era mais importante envolver-se assim, do que com as situações mais graves da polis.  Vê-se que aos fundos estava o templo de Artêmis. Os gregos não celebravam cultos dentro dos templos, que pertenciam às suas divindades, mas discutiam problemas sérios e graves da sociedade ao redor do templo.
As raízes hebraicas do verbo BÂRÂ não significam apenas criar literalmente, como a gente cria do barro um pote, de uma madeira uma mesa, etc. Tem sentido transcendente também, notadamente quando se trata de um aspecto místico. Nesta jogada não cabe pensar se criou do nada ou de alguma coisa, mas este criar, significa um movimento perpétuo, cujo símbolo para compreensão lógica mais aproximada, seria que a partir de um ponto central, houvesse uma transmutação de movimento gerando círculos. Mas ainda assim, não se pode ficar preso apenas às figuras geométricas.
Traduziram SHÂMAÎM para céu e HÂ-ÂRETZ para terra. Ficou uma tradução infantil e a nível miúda da compreensão de uma criança: "Criou Deus o céu e a terra". Esta dicotomia, cai como uma luva na mente ocidental. Este mesmo comportamento de separar os objetos, de dissecá-los, de afastar realidades, se adentrou na ciência moderna após Galileu e Descartes, produzindo um comportamento anti-ético com a natureza em geral, cujo estrago nos foi entregue e não sabemos como fazer ou desfazer para levá-lo como herança às novas gerações.
SHÂMAÎM não é céu azul propriamente dito. mas são ondulações vibratórias, que engloba tudo luz, som, atmosfera, espaço, tempo, etc E não quer dizer lugar algum ou que esteja além da terra.
Traduziram HÂ-ÂRETZ  para terra. Estabilidade terrestre, possivelmente com todos os seus limites. Mas na sua origem significava partículas.
Esta criação é uma situação ondulatória permanente. Não é uma dualidade como foi ignorantemente traduzida nos livros sagrados. Há uma música do Caetano Veloso que diz "tudo é divino maravilhoso".
Estavam falando da luz como ondas e partículas. É a luz em sua interação total.
Cabe a cada um de nós entrarmos em sintonia com esta unicidade e realizarmos esta maravilhosa comunhão com o Eterno, pois este caminho é seguro.